De certa forma, o que aconteceu em 2015 no Brasil foi uma consequência de alguém ter tentado ajustar o caos. Controlar a economia. Dar umas pedaladas.
As discussões pós-eleição sobre as políticas econômicas nos interessam pelo simples fato de que, a depender de que direção a economia tome, podemos ter novamente esse resultado.
A base para esse levantamento foi a Receita Federal (a mesma que as empresas, consultorias e demais instituições utilizam para consultar dados das empresas).
Das empresas abertas em 2002, a crise de 2015 atingiu as sobreviventes até aquele ano muito mais do que a crise global de 2008 e, depois, a pandemia (vão dizer que na Pandemia já existiam menos empresas com quase 20 anos, porém, se essa lógica funcionasse, 2015 também não teria tido o impacto que teve porque havia menos sobreviventes que em 2008. Aliás, o começo é muito mais cruel, a tal mortalidade precoce que tanto se fala).
Escolhemos 2002 porque foi um marco histórico político, com a eleição de Lula pela 1a vez. Simples assim.
Como a junção de uma política econômica equivocada, um cenário externo conturbado, questões de corrupção impactou as empresas? Resposta: 3x mais que a crise global de 2008 e 10 vezes mais que a pandemia de 2020 (considerando as empresas que ficaram inaptas após o evento de 2015).
Podemos culpar o vírus por muitas mortes, mas não a de empresas.