Open Finance: volume de crédito concedido por fintechs cresce acima da média do mercado

Um estudo inédito da Serasa Experian aponta que as fintechs e bancos digitais acumulam alta no volume de crédito concedido de 1.045,1% entre 2016 e 2021 – um crescimento de 62,8% ao ano – e 7,8 vezes mais rápido do que o mercado de crédito.

O crescimento das demais instituições financeiras foi de 47,6% no período (ou 8,1% ao ano). Considerando o Sistema Financeiro Nacional (SFN), o volume oferecido passou de R$ 3,174 trilhões para R$ 4,685 trilhões, enquanto nas startups do setor este número passou de R$ 4,8 bilhões para R$ 55,0 bilhões.

Confira a evolução no gráfico abaixo (crédito das fintechs está medido no eixo da direita e o crédito geral no eixo da esquerda):

“As fintechs e bancos digitais ganham cada vez mais relevância na democratização do crédito e participam ativamente de inovações recentes muito importantes para os consumidores, como o Cadastro Positivo e Open Finance. Isso torna o mercado mais competitivo e amplia as possibilidades de uma oferta positiva ao tomador de recursos”, comenta o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi.

O estudo indica, ainda, que 2022 deve seguir a tendência de alta dos anos anteriores. Prova disso, é que a Serasa Experian registrou um aumento de 412% nas pesquisas de CPFs e CNPJs realizadas para fins de concessões de crédito. Apenas entre janeiro e maio de 2022, do total de consultas realizadas por todas as empresas financeiras, 10,6% foram dessas startups.

Os dados mostram também que a participação de startups do segmento financeiro que concedem crédito teve um salto nestes seis anos, passando de 0,15% para 1,18%.

O cálculo da evolução das fintechs/bancos digitais no mercado de crédito levou em conta as informações dos demonstrativos financeiros da instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional (SFN) compiladas pelo Banco Central e disponíveis no sistema IF.Data, com cruzamento com a base de dados da própria Serasa Experian.

Para o diretor de Credit Services da Serasa Experian, Alex Franco, as fintechs precisam ter segurança ao conceder crédito e mitigar os riscos de inadimplência, uma vez que quanto mais ofertam, mais informações de confiança devem fazer parte do negócio. “Com inteligência e tecnologia, diminuímos riscos e impulsionamos a atuação do setor de forma sustentada”.

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