Com mais de 18 anos de experiência em Relações Públicas, dedicados prioritariamente à gestão de crises e temas econômicos, Ricardo Meireles fundou o Empreendabilidade em 2022 com o objetivo de ajudar empreendedores a prosperar.
A proposta da consultoria é simples e direta: oferecer uma análise de dados e indicar caminhos para os empreendedores e empresários do Middle Market diante de possíveis acontecimentos, preparando-os para posicionamento de negócios, reestruturação e crescimento mais sustentável.
Perfil:
Leia também:
- As empresas poderiam manter os profissionais mais…
- O Brasil precisa adotar o "bootstrap" - entenda o que é
- Café com Comprador lança programa de aceleração de…
41 anos, natural de Salvador-BA. Mora em São Paulo desde 2004. Mudou para a capital financeira em busca de melhores oportunidades de emprego.
É formado em Comunicação Social (UNIFACS/2002), com especialização em Inteligência de Mercado (Ibramerc/2014), Planejamento Estratégico de Marketing (Miami AdSchool/2017), Economia (FGV-SP/2018) e Socialpsychology (Wesleyan/2013).
-
De onde surgiu a ideia do Empreendabilidade?
O Empreendabilidade é resultado de vários aprendizados. Trabalhava para o Carrefour na crise anti-racismo em 2021 e sabia que não continuaria, fiz um coaching. Havia ajudado a montar novas mídias (como o Bússola, na Exame), e já sabia que a forma de pensar estratégica e o conteúdo teriam cada vez mais valor. Quando comecei a lidar com MPEs, percebi que havia um espaço: elas não têm uma casa de análise. Por isso busquei a melhor forma de ajudá-las.
-
Como o background em assessoria de comunicação contribui?
Assessor ao mesmo tempo que entende de tudo, não é especialista em nada. Mas, tive a sorte de ter tido chefes duros, fazer plantões, atender crises em diversos setores. Tinha que dominar a informação, apurar e recomendar, além de fazer aquela informação chegar ao público. Não se trabalha para setores produtivos como indústria, aviação e agro, e para companhias como Votorantim e JBS, sem saber o que está acontecendo e sem fazer uma análise política, econômica, financeira ou setorial.
Brinco que quando falavam “não queria estar na pele do assessor”, geralmente eu estava lá. Não pode ter corpo mole para tratar de assunto sério.
“Um empresário ou executivo bem assessorado toma decisões melhores. A era dos dados está aí, mas o excesso de informação pede curadoria e análise”
-
Como usar dados e informação para tomar decisões?
No dia-a-dia, lidamos com muitas informações e quase não percebemos. Com as redes sociais, lidamos com muito mais do que podemos processar.
A primeira coisa é saber filtrar o que é útil, de fato. Depois, ter fontes confiáveis. A terceira é conseguir cruzar dados, encontrar causalidades, relacionar, e identificar o que falta ou que caminho está seguindo. Basicamente é isso que as casas de análise e consultorias fazem, e é o que fazemos com ferramentas próprias e olhar crítico.
O restante é timing: as coisas mais estratégicas não mudam da noite para o dia. Porém, há casos em que é necessário tomar atitude rapidamente (como nas crises). Não adianta ser apressado.
-
Sempre se acerta?
Depende. Os dados nunca mentem, mas devemos ter atenção aos vieses. Projetos feitos com atenção e bem executados também são menos suscetíveis a erros de setup.