Enquanto falta qualificação, há espaço para profissionais experientes empreenderem com cursos digitais

Ao nos depararmos com os dados da falta de qualificação profissional no Brasil, em vez de sentir pena e nos perguntarmos por que isso acontece, é fácil entender porque o termo “Educators”, os “creators” de conteúdo instrutivo, é pouco conhecido por aqui.

Sob o ponto de vista de um empreendedor, esse problema representa uma grande oportunidade.

Ora, a escassez de mão de obra qualificada impacta diretamente na economia, produtividade e no cotidiano das pessoas no que diz respeito não apenas ao trabalho, mas à forma como você é atendido nos lugares, os processos lentos e tudo o mais o que vemos. O fator é humano.

Por outro lado, graças à internet nunca foi tão fácil ter acesso à educação. O número de brasileiros que compram produtos digitais mais que triplicou depois da pandemia, passando de 6,5 milhões para 20,3 milhões – dados do Hotmart.

Segundo um levantamento do Google em parceria com a empresa de educação Pearson, 80% dos brasileiros preferem comprar cursos online para qualificação profissional, contra 20% que ainda escolhem os cursos presenciais. Ou seja, o modelo já está testado.

Mas, acontece que o meio digital está tomado pelo marketing. Não somos contra o marketing: as narrativas, argumentos de venda e fábulas sedutoras não foram criadas agora. Elas são úteis para gerar valor percebido, para as vendas.

Mas, o exagero é nocivo. Nas últimas semanas conversei com 20 profissionais experientes – que têm mais de 40 anos, posições de liderança nas suas atividades, bagagem pessoal e profissional comprovada – e que têm interesse em empreender com cursos digitais, e esse foi um dos fatores de objeção a lançar um curso.

Esses “imigrantes”, que vêm de gerações pré-5G e “não-nativos-digitais”, entendem que oferecer conteúdo como forma de instrução para outras pessoas vai além do super marketing de apelo: “ganhe 1 milhão”, “conquiste milhões de clientes em 7 dias”, “fórmula mágica para você emagrecer em 1 mês”. Está em jogo o valor real do conhecimento.

Além disso, a transição para o empreendedorismo digital pode ser intimidante para os profissionais com vasta experiência em áreas complexas, principalmente se feita da forma como é mostrada em vídeos de 15 segundos.

No entanto, o digital é realidade.

Desenvolvemos uma metodologia aqui no Empreendabilidade que estamos testando, justamente para atender a esse público.

A jornada envolve:

  • A construção do perfil e comunicação buscando autoridade nas redes (3C: Conhecimento, Conteúdo, Curso) – o aculturamento do empreendedorismo com cursos digitais, curadoria de conhecimento e presença digital;

 

  • A didática adequada ao meio virtual (3D: Design da Didática Digital) – design instrucional para transformar conhecimento em conteúdo didático

 

  • O trabalho para posicionamento e venda do curso (GTM: Go To Market) – com identificação do público-alvo, narrativa simplificada, definição da entrega final, escolha de formatos (vídeo, texto, atividades, complementos), garantia de aprendizado eficaz etc.

 

Com isso, resolvemos essas dores e estimulamos o empreendedorismo nos cursos digitais. Se você é um profissional experiente e se encaixa neste perfil, entre em contato que queremos te ajudar nesta jornada.

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