Mais um indicador positivo mostrando a força do empreendedorismo e do pequeno empreendedor brasileiro.
As Micro e Pequenas Empresas (MPEs) tiveram baixa de 16,9% no Indicador de Demanda das Empresas por Crédito da Serasa Experian, no comparativo outubro/22 – outubro/21.
Esse dado vem a somar ao pacote de informações que estamos agrupando e que sinalizam que o ambiente está altamente favorável para quem empreende e quem quer empreender: aumento no faturamento, mais empresas longevas, endividamento administrado e demanda por crédito equilibrada.
O economista do Serasa Experian, Luiz Rabi, acrescenta que a permanência da alta da taxa Selic “é um agravante para que as PMEs estejam mais cautelosas com a tomada de recurso”, conforme release distribuído pela companhia.
Junta-se ao nosso racional o fato de que as MPEs têm menos dívidas tributárias, o que nos leva ao assunto principal: esse dado de menos empresas pedindo crédito, com saúde financeira e funcionando bem é de fato positivo?
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O governo, sabemos, é como aquele primo distante, aquela tia-avó, aqueles parentes que você nunca ouviu falar e que, quando ficam sabendo que sua condição financeira está melhor, vêm buscar uma fatia.
No caso, temos esse sócio que depende de nós. Pagar impostos deveria ser bom, porque é a forma de contribuir com o coletivismo. Porém, sabemos: o Brasil é o pior país quando se trata de retorno sobre tributos pagos.
Então, no momento em que estamos discutindo o Projeto de Lei para ajuste de limite do Simples – e quando aquele monte de agente tributário ou que depende da burocracia para sobreviver diz inclusive que o Simples é uma isenção fiscal -, fica a dúvida: é bom mesmo as empresas estarem indo bem?
Sim, achamos que sim. E por isso estamos trabalhando por aqui para oferecer melhores informações, análises e base para a discussão pró-empreendedorismo no Brasil.