Diretor da Hotmart aponta tendências do mercado de conteúdo digital

Conteúdo é o negócio do século no universo digital. Cada vez mais as pessoas têm buscado por temas e pessoas que gerem identificação e produzam conteúdo com qualidade e, quando encontram, estão dispostas a pagar por isso.

Com mais de 60% da população mundial tendo acesso à internet (Global Overview Report), o impacto desse mercado tende a ser ainda maior nos próximos anos.

Diante de uma infinidade de potenciais consumidores e a protusão de criadores de conteúdo com as mais variadas temáticas, o lema é: há espaço para todos. Absolutamente todo conteúdo, desde que bem embasado e produzido com qualidade, encontra seu público.

“Existe de tudo. Tanto nichos mais específicos quanto grandes nichos, que interessam basicamente a todos, como finanças, saúde, esportes, algo que todos necessitamos, que são os nichos grandes, onde existem criadores que ganham milhões vendendo para suas audiências. Mas, existe oportunidade para todos. Se tem um conhecimento que pode compartilhar com alguém e alguém se interesse por isso, é uma oportunidade de ingressar na ‘creator economy’”.

Quem dá o mapa da mina é Leandro Conti, diretor de Comunicação, Marketing e Relações Exteriores da Hotmart, uma das principais plataformas de infoproduto e produção de conteúdo do mundo. Por lá, milhares de produtores são conectados com pessoas interessadas em consumir seus conteúdos.

De acordo com Leandro, em entrevista para a Global IT Media, do México, a tendência é que a ligação entre influenciadores e público se fortaleça ainda mais em um futuro próximo, o que gera um mercado forte, que movimenta bilhões anualmente. “Está crescendo muito o que chamamos hoje de ‘creator economy’. É algo que surgiu há alguns anos, quando as redes sociais permitiram que as pessoas pudessem ser seu próprio meio, porque antes tínhamos os meios de comunicação e agora cada um poderia ser seu próprio meio. A partir daí se criaram comunidades ao redor de nichos que antes eram impossíveis de alcançar”, afirma.

Na visão de Leandro Conti, a personalização da experiência e criação de identificação com público são os principais fatores para a fidelização. “As pessoas buscam referência de alguém que conheça ou que se identifique, e isso permitiu que se monetizasse muito mais. E as empresas permitiram que para se comunicar com sua audiência precisam contratar influenciadores e as empresas terem os próprios influenciadores, para personalizar a experiência”, explica

Vídeo é o queridinho

Por dia, mais de 4 bilhões de vídeos são vistos no YouTube, maior plataforma de vídeos do mundo, com mais de 800 milhões de visitantes únicos ao site por mês. Mais de 500 horas de vídeo são carregadas para o YouTube a cada minuto. Números impactantes, que refletem a força da criação de conteúdo e o interesse das pessoas no cotidiano.

‘Filhote da pandemia’, o TikTok se consolidou como a principal plataforma para vídeos curtos. Terceiro aplicativo mais baixado da App Store, já possui mais de 800 milhões de usuários ativos e é febre entre adolescentes e jovens adultos, tendo o Brasil como o terceiro principal mercado.

Tais estatísticas reforçam uma tendência forte para a criação de conteúdo digital: vídeos são o principal formato atualmente. O audiovisual é o grande destaque das redes sociais e das plataformas de vendas de conteúdo pago.

Para Conti, é uma tendência irreversível. “Vídeo é o principal formato. Primeiro foram os e-books, depois blogs, que, por ser apenas escritos, exigiam menos internet. Depois dos vídeos, não há volta. As pessoas se identificam muito mais com vídeos. O futuro será vídeo e a conexão por vídeo com outras tecnologias é algo que vai crescer bastante”, completa.

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