Empreendedorismo familiar se destaca pelo estilo transformador de liderança

Quando se pensa em empreendedorismo familiar, logo algumas pessoas imaginam que juntar família e dinheiro não dá certo. Mas, não é o que o KPMG diz. Segundo pesquisa realizada pela consultoria, as empresas familiares em todo mundo representam 75% do PIB global e empregam 75% da força de trabalho global.

Enquanto a gestão dessas empresas possui características única de uma família, que estão frequentemente em busca de transformação e inovando para impulsionar o crescimento. Muitas vezes os “chefes de família”, pais e mães, que são os CEOs das empresas. Isso mostra o quanto pessoas “mais velhas” podem gerir com excelência uma companhia. É o que mostra também o estudo realizado pelo Empreendabilidade, o “Empreendedores 50+: o Futuro do Brasil” , que aponta que empreendedores maduros são os mais hábeis para conduzir novos negócios e representam 30,7% do total de empreendedores no Brasil.

Ainda de acordo com a KPMG, no quesito de dimensões principais da orientação empreendedora o Brasil apareceu em segundo lugar com 41%, ficando atrás somente da região das Américas. Dentro do pilar inovação na empresa familiar, o país foi o que apresentou maior índice (50%), ficando à frente de todas as regiões. Sobre proatividade, o Brasil foi elencado como nível médio com 41%, enquanto nas Américas e no Oriente Médio e África é mais alto. Por fim, o nível de prevenção de risco nas empresas familiares brasileiras ainda é baixo (54%).

Em relação ao estilo de liderança na empresa familiar brasileira, 59% é transformacional, no qual o líder tem como objetivo mudar os valores básicos e crenças. No estilo autoritário, o líder é paternalista e refletivo na autoridade e o carismático tem a capacidade de motivar e inspirar seguidores que demonstram confiança no líder.

“O empreendedor maduro tem mais capacidade de abrir um negócio que se estabeleça no mercado. Cerca de 15,6% dos empreendedores entre 55 e 64 anos tem empresa estabelecida. Isso pode ser um sinalizador de possibilidades para processos de sucessão”, comenta Ricardo Meireles, fundador do Empreendabilidade.

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