Incentivo ao empreendedorismo impacta positivamente 40 mil mulheres no Brasil

Instituto Consulado da Mulher fomenta e investe em projetos de mulheres que têm o sonho de empreender

Este ano, o número de mulheres empreendedoras no Brasi alcançou uma marca histórica: chegou a 10,3 milhões e representa uma fatia de 34% do total de empreendedores no país. Números que refletem a busca por espaço e afirmação feminina em um cenário antes dominado por homens.

Dados como esse são resultado de um ímpeto que não começou agora, é o pico de uma crescente onda que tem uma estrada longa, com sonhos, percalços e vidas transformadas no caminho. Um dos viajantes nessa estrada é o Consulado da Mulher.

Nascido em 2002, na cidade de Rio Claro, interior de São Paulo, o protejo tinha como objetivo de apoiar mulheres através do conhecimento profissional. A principal causa é o empreendedorismo feminino com foco na capacitação e acompanhamento, uma espécie de trampolim para mulheres que sonham com seus negócios e não sabem por onde começar.

“O Consulado já nasceu com essa semente de fortalecer e incentivar as mulheres. Nós, que estamos inseridos, temos nosso trabalho, nossa casa, temos nossos roteiros inseridos. Mas, quando você sai um pouquinho, em qualquer cidade do Brasil, nas periferias a situação é muito diferente”, conta Leda Böger, diretora executiva do Consulado da Mulher, sobre os primeiros passos do projeto. “O objetivo é que elas se sintam confiantes, capazes de empreender ou de ampliar seus negócios gerando renda, ganhando autoconfiança e podendo dar um futuro melhor para suas famílias”, completa.

Vinte anos depois, já são mais de 38 mil pessoas beneficiadas, 2.202 empreendimentos em 489 cidades, dos 26 estados do Brasil, além do Distrito Federal. O instituto é uma ação social da marca Consul, marca brasileira líder no segmento de eletrodomésticos.

“A atuação, basicamente, se dá em todo o território nacional. Nosso público hoje é composto por mulheres na faixa dos 40, 45 anos, em média e as regiões tem características culturais próprias. A gente prioriza mulheres que estão em situação de vulnerabilidade, que por alguma razão não estão no seu pleno potencial empreendedor, muitas delas por ter uma lacuna de escolaridade na base”, explica Leda.

Leda Böger conversou com o Empreendabilidade e contou, além de sua trajetória pessoal, histórias inspiradoras de mulheres incentivadas pelo Consulado. O papo está disponível na íntegra no YouTube e no Spotify, recheado de insights para mulheres e, por que não, homens que querem tirar o sonho de empreender do papel.

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