Escolhas difíceis, comemore o envelhecimento e, quem diria, há preconceito contra CEOs

Quarta-feira, 26 de outubro de 2022

Fazer escolhas

Talvez uma das coisas mais difíceis na jornada de quem empreende ou quer empreender seja ter que fazer escolhas. Principalmente para o empreendedor que vem do mercado corporativo.

Por que a pessoa que vem das empresas teria mais dificuldade de fazer escolhas?

Simples. Porque em uma empresa, alguém está dizendo o que deve ser feito. Mas, quando você vira o dono da empresa, quem define isso é você.

Legal, não? Nem sempre.

Quando se é funcionário, para alguns é fácil: você se acostuma a falar o que as pessoas querem ouvir. Isso não é uma crítica, é a lei da sobrevivência no mundo corporativo.

Quando você é o dono, para muitos é difícil. Você tem que falar, fazer e respirar o que é bom para o seu negócio. É a lei da selva.

Prepare-se para escolher estar sozinho num sábado e achar isso normal. Esteja pronto para dizer não, o que pode ser uma das coisas mais duras de se fazer na vida.

Prepare-se para receber alguns olhares de desapontamento, de quem acha que você está sendo desatencioso, displicente.

Se você falta a um evento social porque teve uma responsabilidade “da empresa”, muitos acham normal. Agora, quando você é o ‘dono do negócio’, as pessoas acham que você pode pular a tarefa, mandar alguém fazer…

No momento em que o negócio está começando, o que você escolheria: 1) um final de semana de sol na praia, esticar o feriado com o par; Ou 2) adiantar aquele projeto que você quer vender para um possível comprador? Preencher aquela planilha de custos que você sabe que está ‘quase’ postergando?

Não se engane. Fazer o que tem que ser feito envolve decisões duras. Talvez, até consequências. Mas, se você decidiu empreender, provavelmente já sabe disso: o negócio depende de você.

O que você escolhe fazer hoje, é o que trará o resultado depois.

 

 

 

Videocast EP #04: “SOU MELHOR HOJE DO QUE ONTEM”

 

Mariana Mello, jornalista, fundadora da Alma Content e da Mature Future, uma jovem mulher (não perguntamos a idade) dá seu ponto de vista, muito maduro, sobre envelhecimento, conhecimento adquirido ao longo da vida, menopausa, fases que vivemos.

A conversa faz uma ode aos mais velhos, porque quem envelhece é quem está vivo. E, para quem está no meio do caminho, ela avisa: ainda haverá muita vida após os 60, portanto, empreenda, faça projetos, viva!

Visite o site www.maturefuture.com.br, onde a jornalista, que também empreende, traz reportagens e apresenta suas iniciativas sobre a maturidade.

O episódio entra no ar hoje (26), no YouTube e à noite nos canais de áudio Anchor (https://anchor.fm/empreendabilidade), Spotify, Google Podcast e Amazon Music (Alexa, toca Empreendabilidade!).

Líderes maduros falam de empreendedorismo em matéria do Estadão. Tudo o que estamos discutindo é esse redesenho da sociedade e da pirâmide etária. Leia aqui

Etarismo entre os líderes maduros

53 anos é a idade média de CEOs no mundo. No auge da carreira, esses profissionais sofrem etarismo, justamente quando se sentem mais ativos do que nunca e com maior capacidade de decisão e liderança.

A reportagem do Estadão reforça o que já trouxemos no estudo “Empreendedores 50+, o futuro do Brasil” e que o próprio jornal já noticiou: pessoas mais velhas estão em plena capacidade de continuar contribuindo para a sociedade e, ainda, com maturidade, o que traz mais soft skills.

No fim, estamos mais atualizados do que pensamos. Quer discutir empreendedorismo na maturidade? É mais velho e quer empreender? Fale conosco.

SUGESTÃO DE LEITURA

Nunca é só leitura, então aí vai a leva de sugestões da semana:

Podcast
Sugerimos na semana passada e ele já está de volta: O PURO MALTE é o happy hour das sextas-feiras da Empiricus. No episódio da última semana (21), o quarteto formado pela assessora de imprensa, o estrategista, o sócio e a CEO nadadora da casa de análise falaram sobre Empreendedorismo. Ouça as histórias da Ovo Comunicação e da própria Empiricus no Spotify.

Livro
Resgatando do baú, essa obra teve sua primeira edição em 2007, mas é mais atual do que nunca. THE DIP (O MELHOR DO MUNDO, na versão brasileira), de Seth Godin – um astro do marketing – tem apenas 100 páginas. O conceito aterrissa o que defendemos no artigo de hoje, sobre fazer escolhas, e traz cases interessantes de empresas. Rápido e eficiente.

Série
É boba, mas é boa. A comédia leve do HOME ECONOMICS é protagonizada e dirigida pelo ator que fez o Eric Forman de That’ 70’s Show (já é Cringe falar dessa?), Topher Grace. O enredo se passa na vida de três irmãos que vivem praticamente grudados e cada um vive em diferentes condições financeiras e estilos de vida. Está no Amazon Prime.

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