Newsletter #09: Decisão baseada em dados? Analise direitinho! Black fraude e lições da Copa

Quarta-feira, 30 de novembro de 2022
————————————————–

Opinião: Decisões inteligentes são tomadas a partir de análises, pois dados por si só não dizem nada

 

As tecnologias que facilitam a vida do micro e do pequeno empreendedor estão aí: aplicativos, sites e sistemas disponíveis para gestão financeira, de RH e outras ferramentas operacionais.

Do outro lado, uma chuva de informações do ambiente de negócios: mudanças na legislação e regulatórias, políticas ou questões macroeconômicas (você exportador, se viu impactado pela guerra na Rússia? Por que será?), eleições.

O humor dos negócios muda conforme o meio. Os indicadores e projeções também fazem parte dessa leva de informações que o empreendedor tem que lidar. Como?

Recorremos aos dados. Mas é tanta coisa, que a dúvida que fica é o que vamos fazer com isso.

Em um levantamento do Sebrae com MPEs, 10% dos empreendedores respondentes afirmam que não têm dificuldades no dia-a-dia. Como alguém que tem um negócio no Brasil não vê dificuldades?

Algo não está correto. O que lemos é que talvez esses empreendedores sequer saibam quais as dificuldades que eles têm.

Esse é um dado importante, principalmente no Brasil, que sofre com a burocracia, com mudanças de cenário bruscas e que, sabemos, não dá tanta prioridade assim para quem produz.

Com a prioridade para as vendas e saúde financeira, que é o que mantém a empresa funcionando, falta tempo ao empreendedor para o fator mais importante para o negócio: a estratégia. Essa linha mestra que mantém a energia do negócio voltada para um fim específico.

A chuva de ferramentas disponíveis pode ajudar no operacional. As estatísticas, soltas, não dizem nada, são inúteis. Mas, os dados são importantes.

Há três características que consideramos irrefutáveis:

  • Os dados sempre dizem a verdade: Com muita honestidade, esse é um fato incontestável. A não ser que tenham sido modificados para atender interesses, o que é dado é fato. O que muda são os vieses, as interpretações que podem ser dadas. Mas, até sobre vieses, os dados sempre dizem alguma coisa.
  • Os dados são atraentes: As pessoas sempre buscam informações comprovadas que possam corroborar suas próprias teses. O que vimos na pandemia? Nas eleições? Nunca se procurou tanto por números, fontes e informações. Nunca se espalhou tanto os dados.
  • Os dados mudam comportamento: Não há nada mais humano do que agir e reagir, e informações provocam ação. As pessoas estão em busca de segurança, mas não sabem exatamente como conseguí-la. Quem procura um dado, quer um orientador, um direcionador.

Mas, na hora de buscar compreensão sobre possibilidades para fazer o negócio crescer, para tomar uma decisão de expandir ou de segurar investimentos, de captar recursos para ampliar uma linha, ou para entender o que está acontecendo no Brasil, não são os dados sozinhos que indicam o caminho, é a capacidade de analisá-los.

Dentro de um universo onde – antes das eleições – 75% dos MPEs se sentiam confiantes em dizer que o seu negócio pode crescer nos próximos anos, a leitura dos cenários tem papel preponderante, e ela parte da análise de dados.

Selecionar, filtrar, usar fontes confiáveis e cruzar as informações buscando causalidades é o que possibilita entregar o direcionamento.

Nesta véspera de fim de ano (faltam apenas 30 dias para 2022 acabar!), temos certeza que, sem dados e com muitas ferramentas, duas coisas podem acabar cheias na vida do empreendedor: a cabeça e a gaveta

Falando em dados…

Indicadores recentes importantes:

Inadimplência nas empresas cresceu 8,5% em outubro, atingindo 6,33 milhões de companhias

O levantamento é do Serasa Experian, que indica que a quantidade é a maior já registrada desde o início da série histórica, em 2016.

As análises apontam que isso ainda é efeito da tomada de crédito ao longo da pandemia, quando os juros estavam baixos, seguida da alta de inflação há poucos meses atrás, que acabou desequilibrando as contas. (com informação do Valor Econômico);

Desemprego cai para 8,3% em outubro, menor patamar para o período desde 2014

A taxa de desemprego do Brasil caiu para 8,3% no trimestre de agosto, setembro e outubro. Esse é o menor percentual desde o trimestre encerrado em maio de 2015, quando registrou o mesmo percentual. Dado divulgado hoje (30) pelo IBGE.CLT cresceu 2,3% (822 mil pessoas), chegando a 36,6 milhões.

Rendimento real cresceu 2,9%, para R$ 2.754. A massa atingiu recorde da série histórica, R$ 269,5 bilhões (+4% no trimestre e +11,5% no ano).

Blackfriday: boa, ruim ou a mesma coisa

Segundo levantamento da consultoria Confi Neotrust com a ClearSale, a sexta-feira da promoção foi a pior de toda a história para o varejo online, com queda na quantidade de pedidos e no valor gasto por compra. Ano passado já havia sido fraco.

A segunda-feira, chamada Cyber Monday, com mais promoções de eletrônicos, também não foi muito bem. Entre as explicações dos especialistas em varejo, a Copa do Mundo, o clima do comércio com taxa de juros e um maior controle de contas foram os culpados.

Consumidores alegam fraudes e propaganda enganosa.

COPA DO MUNDO

Casemiro no campo, Casimiro na tela.

Um mostra que o time não é feito apenas dos principais ídolos, consagrando a Seleção na liderança do Grupo G e com vaga garantida para as oitavas.

O outro comprova que resultado vem de trabalho, inovação e saber aproveitar oportunidades. Streamer que ficou conhecido pelos bordões, bateu a maior audiência da história do YouTube, com 4,2 milhões de telespectadores assistindo a transmissão e comentários do jogo Brasil e Suíça no canal.

Hexa Brasil!

Gostou? Tem alguma sugestão?
Indique o Empreendabilidade e nos siga nas redes sociais.

Assine nossa newsletter e fique por dentro de todas as notícias

Ao assinar a newsletter, declaro que conheço a Política de Privacidade e autorizo a utilização das minhas informações.

Obrigado!

Você passará a receber nossos conteúdos em sua caixa de e-mail.