Procrastinação, produtividade, longo prazo, ação: paradoxo do desejo (4/6)

O que é pior, o procrastinador ou o viajante arrependido? Aquele que para no meio do caminho? Ou, ainda, aquele que tem um sonho e sequer iniciou o processo para realizá-lo?

Trazendo para a realidade, essa é a história de uma pessoa que tinha um sonho: queria abrir a sua própria empresa. Desde o início dos seus 40 anos (hoje ele está mais próximo dos 50), essa pessoa sonhava em ter seu próprio escritório, escrever livros, ajudar pessoas.

A ideia nunca foi sequer para o papel.

Ele conheceu uma outra pessoa, que estruturaria a ideia e estava disposta a arriscar tempo e talvez recursos para colocar o negócio de pé. Esse futuro sócio acreditou no sonho.

Mas, o sonho é do sonhador E só ele pode realizá-lo.

Novamente, terceirizar a realização das coisas não funciona em nada a partir do momento que você é um indivíduo e capaz de realizar seus desejos.

O resultado disso? A ideia foi para o papel, o sonhador quis terceirizar a realização para o sócio. Anos depois, o sonho ainda não foi realizado.

Aí surge a pergunta: Ele queria de fato realizar o sonho de empreender?

Quando ouvi essa história, me recordei que sempre sonhei em ver uma baleia de perto. De perto mesmo: mergulhar, tocar. Aquele animal fantástico, materialização do que deve ser a obra divina. Centenas de toneladas, mas uma delicadeza que flutua e canta… O quão realizador não deve ser o contato visual com uma baleia azul?

Bom, há diversos programas para observações de baleias na costa brasileira. Alguma vez eu me inscrevi em algum? Nunca!

Acho que cheguei a pensar nisso. Mas, nunca realizei. Então, me dei conta: será que desejo mesmo isso? Ou será que apenas gosto de pensar na possibilidade?

Não me sinto procrastinando. Apenas sonho. Mas, quiçá com essa consciência agora, quem sabe, de fato eu tome essa atitude.

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