Reconhecer a possibilidade de fracassar é fundamental para o empreendedorismo, aponta estudo

Professor da Universidade de Notre Dame identificou três fatores possivelmente cruciais do empreendedorismo

Pesquisadores, professores e jornalistas rotineiramente lançam luz sobre os benefícios do empreendedorismo, deixando os empreendedores em dificuldades e os aspirantes – e quase o restante de todos – sem saber das desvantagens pouco razoáveis, de acordo com uma orientação publicada no Academy of Management Discoveries.

“O empreendedorismo é uma ferramenta – uma ferramenta que (como um superpoder) pode ser usada para o bem (pense em Luke Skywalker) ou para o mal (pense em Darth Vader)”, escreveu Dean A. Shepherd, da Universidade de Notre Dame, em “Researching the Dark Side, Downside, and Destructive Side of Entrepreneurship: It Is the Compassionate Thing to Do!” (Pesquisando o Lado Sombrio, Negativo e Destrutivo do Empreendedorismo: É a Coisa Compassiva a se Fazer!, em tradução livre).

O empreendedorismo que não dá certo pode prejudicar os próprios empreendedores, seus colegas e pessoas queridas, e até mesmo a sociedade como um todo, disse ele.

Shepherd identificou três fatores possivelmente cruciais do empreendedorismo:

“Ajudar os empresários a reduzirem a angústia com raízes nas incertezas em torno do que estão passando e a compreenderem suas reações psicológicas e emocionais.” e a “explicar por que alguns empreendedores vivenciam mais o lado sombrio do que outros (mais ou menos isolados) como uma etapa para o desenvolvimento de indicações para reduzir o sofrimento associado.”

“O empreendedorismo envolve incertezas. Incertezas significam que teremos fracassos. Precisamos reconhecer que provavelmente vamos ter fracassos, para que possamos gerenciar melhor o fracasso como parte do processo de empreender”, disse Shepherd. “Podemos ajudar os empreendedores a definirem melhor suas expectativas, eles podem aprender com os fracassos mais depressa, com sorte, sofrendo menos, sabendo como lidar melhor com o sofrimento e sendo capazes de seguir em frente.”/TRADUÇÃO DE ROMINA CÁCIA

*Com informações do Estadão

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