De acordo com a pesquisa, o emprego informal continuou importante, mas 2022 trouxe uma sinalização de crescimento do emprego com carteira assinada.
Um estudo divulgado nesta terça-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, mostrou que a taxa de informalidade no mercado de trabalho brasileiro recuou na passagem de 2021 para 2022, passando de 40,1% para 39,6%.
O nível, no entanto, se mantém acima do início da série da pesquisa, de 2016 (38,6%), e do ano de 2020 (38,3%). De acordo com a pesquisa, o emprego informal continuou importante, mas 2022 trouxe uma sinalização de crescimento do emprego com carteira assinada.
A taxa de informalidade representa a parcela dos trabalhadores ativos no setor informal em relação ao total da população ocupada no país. O IBGE inclui no grupo de trabalhadores informais os empregados do setor privado sem carteira de trabalho assinada, trabalhadores domésticos sem carteira, trabalhadores por conta própria sem CNPJ, empregadores sem CNPJ e o chamado trabalhador familiar auxiliar, que trabalha para a própria família, mas sem rendimento.
Considerando apenas o quarto trimestre de 2022, a taxa de informalidade foi de 38,8% da população ocupada, ou 38,6 milhões de trabalhadores informais. No trimestre de julho a setembro, a taxa havia sido 39,4% e, em comparação ao mesmo trimestre de 2021, 40,7%.