A creators economy vive uma trajetória de crescimento acelerado, com o aumento da audiência e dos criadores de conteúdo. Estima-se que o setor chegue a US$ 269 bilhões até 2024, de acordo com um estudo realizado pela Technavio.
“Estamos prestes a ver um novo boom do mercado de creators”, afirma JP Resende, fundador e CEO da Hotmart, no mais recente episódio do MVP, o podcast do Startups, que está disponível nas principais plataformas. Segundo o executivo, o setor será impulsionado pelo uso da inteligência artificial, novo posicionamento das empresas e o surgimento de outros serviços e formas de monetização.
“A inteligência artificial é uma ferramenta de empoderamento do creator, pois permite que ele faça coisas de forma mais fácil, barata e em menos tempo”, diz JP. A creators economy já é um mercado com baixa barreira de entrada e, utilizando novas tecnologias para facilitar a jornada dos profissionais, pessoas que antes tinham dificuldade de criar ou publicar conteúdos têm um incentivo ainda maior e menos fricção para entrar no setor.
Mais facilidade, mais creators e… mais competitividade? Não necessariamente. O setor tem como vantagem uma altíssima diferenciação no nível do produto e do indivíduo. “Sigo um creator por sua personalidade, por quem ele é, a vida que compartilha e as coisas que fala. E cada indivíduo é único”, pontua.
Com o avanço do setor, ele antecipa que as empresas assumam cada vez mais o papel de influenciadores em suas áreas de atuação. “Elas terão que se tornar creators se quiserem melhorar o custo de aquisição do cliente, criar comunidades e se manter competitivas com audiências engajadas”, analisa.
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Nesse contexto, a Hotmart se posiciona como um enablement, ou seja, um habilitador da creator econonomy para ajudar o profissional a construir o seu negócio. “Quem usa a Hotmart é o creator que entendeu a importância de converter sua audiência em clientes”, explica JP. Na plataforma, o usuário tem acesso a informações sobre o cliente e uma relação direta com ele, com a possibilidade de manter uma comunidade de fãs e acompanhar o progresso das vendas.
“Na monetização, o usuário produz um conteúdo e recebe a partir do número de views ou cliques, mas não sabe quem é o cliente, não tem controle para falar com ele e não sabe se ele vai voltar a ver o que vc produziu. O mercado da Hotmart tende a crescer, pois os creators vão entender cada vez mais que eles têm a oportunidade de vender diretamente para sua audiência, construir uma empresa, ter acesso e controle da comunicação com seu público e construir uma comunidade em ambientes mais estáveis”, afirma JP.
Além de avaliar o novo boom dos creators e os potenciais da Hotmart para potencializar o mercado, JP também deu seus pitacos sobre o atual momento do mercado e para onde as coisas devem caminhar.
*Com informações do portal Startups