Por meio da plataforma Wayra e do fundo Vivo Ventures, empresa de 115 milhões de clientes no Brasil quer aumentar a importância de serviços financeiros no faturamento
Uma das marcas mais conhecidas do País, a Vivo (VIVT3 / VIVT4) é imediatamente associada a telefones e, em menor escala, à prestação de serviços de internet e transmissão de dados. No entanto, no que depender dos acionistas – a empresa espanhola Telefónica entre os principais – essa imagem vai mudar cada vez mais.
A Vivo é uma gigante. Tem cerca de 115 milhões de clientes no Brasil, tanto pessoas físicas quanto empresas. A meta é que seu faturamento dependa cada vez menos, em termos relativos, da prestação dos serviços tradicionais e que atividades como internet das coisas (IoT, Internet of Things), segurança de dados e prestação de serviços.
No primeiro trimestre deste ano, essas atividades renderam R$ 813 milhões apenas no segmento corporativo, um crescimento de 32% em relação ao mesmo período de 2022. Considerando-se os R$ 101 milhões obtidos com a prestação de serviços financeiros e os R$ 94 milhões com a venda de produtos de entretenimento, já é pouco mais de R$ 1 bilhão obtido de outros serviços para além do negócio principal.
Diversificação
Essa cifra vai avançar cada vez mais no que depender de Gabriela Toribio, principal executiva da Wayra, aceleradora de startups da Vivo, e da Vivo Ventures, fundo de “venture capital” patrocinado pela empresa e que tem a participação de outros sócios do mercado financeiro. “Isso representa uma mudança de posicionamento”, diz Toribio.
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Segundo a executiva, a Wayra gerou R$ 74,2 milhões em negócios com as startups e quer fortalecer investimentos com Vivo Ventures. Atualmente a empresa tem 26 empresas no portfólio. O Vivo Ventures investiu R$ 9,7 milhões em oito startups nos últimos três anos.
*Com informações do portal Startups